2014/06/30

Ventos de escrita acariciam portalegrense (2)


A praça de festa vestida
para a dança das palavras...
em seu regaço arrumado
acarinhou quem convida 
recebeu cada convidado.


O vento também quis reboar
a história que por ali espreita
e trouxe com ele outra praça
imagens para recordar...
outro tempo que permaneça.


Numa tarde de apresentação
juntou-se ao "Divino amor"
a saudade de vivências...
pinceladas de recordação...
que lhe sublinham valor.



Num livro se eleva uma terra... um lugar...
E nesta tarde as ocorrências
conjugaram em harmonias
Estampagens do teu imaginar
e brisas frescas d' idos dias

As palavras aventadas
convidaram quem quis estar
a mergulhar, sem cuidados,
num mar d' ondas encantadas
p'ro quotidiano acordar.

                                                                      Muito agradável a apresentação/lançamento
                                                                                                      de "Divino amor".


2014/06/28

Ventos de escrita acariciam portalegrense

"Divino Amor"

Hoje mais uma revelação no universo dos autores portalegrenses:
 Lúcia Papafina lança o seu primeiro livro - "Divino Amor", na Praça da Republica, nesta cidade do Alto Alentejo que o poeta cantou.

Um evento bastante convidativo à descoberta das palavras gravadas em mais de 400 páginas e harmonioso nas apresentações que revelaram bom gosto, ponderação e prenderam a audiência. 

Muito agradável o momento e bastante adequado o espaço a julgar pelas alusões feitas sobre o conteúdo da obra.

Parabéns, Lúcia!


2014/06/10

Sem tempo... LEITURAS com tempo...

Ah!!... Como o tempo passa depressa e não deixa tempo para o tempo de ter tempo...
Desafio-vos a desafiar o tempo e, com tempo, revisitar tempo e tempos pela mão de Francisco Ceia em "Jogo de janelas". O jogo que me trouxe tempo para escrever:



Num jogo que joga sentires,

Sentimentos…

E provires…

Jogamos os olhos sorrindo

Logo ficamos suspensos…


Agora vem a paisagem


Quentes campos alentejanos

Com charas, tortulhos e serras

Espanhois e lusitanos…



Logo assoma na vidraça

Quem nos leva mais alem

Nos faz sentir a desgraça

De todo o que nada tem


Espreitamos sonhos nossos

Do outro e de ninguém…

Guiados pr’alem das terras

Que não sendo, são nossas também

Detemo-nos no palavreado

(que não lembra a ninguém!)

Logo chega o som calado

Que nos leva mais alem…


De janela em janela jogando

Num saltitar que desperta

Assim nos vamos revendo

Em cada janela aberta…